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Quem entra nessa de genealogia é preso pelos antepassados nos seus tempos e de lá não consegue mais sair!
Fazer pesquisas genealógicas e fazer uma viagem no tempo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A CASA DE ANTÔNIO JOAQUIM DA SILVA LEMES

No esboço de rua que se traçava onde antes existia um trecho da estrada que ligava as fontes à cidade de Campanha, Antônio Joaquim da Silva Lemes, na esquina onde hoje se localiza a agência da Caixa Federal, construiu o primeiro sobrado da cidade.
Na parte de baixo, esse Silva Lemes, um dos principais benfeitores da cidade que se tem na história, mantinha um comércio que servia à pequena comunidade local e aos turistas que já procuravam a pequena vila para tratarem dos seus males com nossas águas minerais.

Antônio Joaquim, citado assim está na obra As Três Ilhoas de seu neto José Guimarães, era o pai de um dos primeiros vereadores da cidade, o capitão Cláudio Amâncio da Silva Lemes, pai de Efigênia de Azevedo Lemes, proprietários da Fazenda dos Lobos, deixado pelo capitão para seus netos em testamento. Esse senhor, cheio de ideais para a nova vila se uniu aos seus irmãos Tomé, José Vicente e João Evangelista para a construção da primeira igreja da cidade no alto da colina, que também teve a ajuda dos primos Manoel Martins e José Martins, além do patriarca Casimiro José da Costa.
Além da capela, o grupo se empenhou na construção do primeiro cemitério(atrás da capela), pois como ainda não existia um local apropriado no lugar, os mortos eram levados para Campanha em carroças, ou até mesmo carregados envoltos em lençol já que não existia urna funerária naqueles tempos, pela estrada de terra que existia entre a sede do município e essa zona rural.

A cidade ingrata que não reconheceu, e não reconhece até hoje, essa dedicação, derrubou o que seria um patrimônio histórico, a pequena capela. O cemitério foi destruído e alguns restos mortais transportados para o novo doado por Charles Berthaud, enquanto alguns esqueletos ainda foram encontrados por ocasião da construção do Colégio S.José e de casas próximas.

Posso arriscar que Antônio, Tomé, José e seus amigos se sepultados ali, ainda jazem sobre as construções já que não existe no Cemitério Municipal de hoje nenhuma identificação que possa indicar os seus restos mortais.

Enquanto isso, nomes de pessoas que pouco ou nada fizeram pela cidade estão estampados nas placas dos logradouros públicos.
Clique na foto para ampliar e poderá ver o muro do cemitério atrás da igreja.

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Servidor Público, Bel em Direito, gosto de genealogia.